O primeiro-ministro do Iêmen, reconhecido internacionalmente, renunciou ao cargo neste sábado, 3, citando incapacidade de implementar as reformas necessárias para reorganizar o governo. A decisão foi comunicada por meio de uma carta dirigida ao chefe do conselho presidencial, destacando as tensões políticas que fragilizam a aliança contra os rebeldes Houthi. O governo, sediado em Aden, ainda não se pronunciou sobre a renúncia.
A saída do primeiro-ministro reflete os desafios enfrentados pela liderança do país, que busca estabilidade em meio a conflitos internos e pressões externas. A renúncia ocorre pouco mais de três meses após sua nomeação, em fevereiro de 2024, e evidencia as dificuldades em promover mudanças estruturais no Estado.
A situação política no Iêmen continua delicada, com a aliança governamental demonstrando sinais de fragilidade. A ausência de um comentário imediato do conselho presidencial sugere que a transição pode ser marcada por incertezas, enquanto o país enfrenta uma crise prolongada.