O Brasil registrou seu primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, no dia 15 de junho, elevando o alerta sanitário no país. Uma investigação em Nova Brasilândia (MT) foi descartada após análise laboratorial, mas outros quatro casos permanecem sob análise, incluindo granjas comerciais e criações familiares. Até o momento, o país confirmou 166 casos da doença, a maioria em aves silvestres, representando cerca de 5% das notificações.
Autoridades reforçam que o vírus H5N1, embora grave para aves, apresenta baixo risco para humanos, sendo a transmissão restrita a quem tem contato direto com animais infectados. O Ministério da Agricultura assegurou que o consumo de carne e ovos não representa perigo, mantendo a segurança alimentar. Medidas de contingência já estão em vigor para conter a disseminação e evitar impactos na produção avícola.
O caso em Montenegro (RS) destacou a necessidade de monitoramento rigoroso, especialmente em granjas comerciais, enquanto o governo comunica a situação a parceiros internacionais. Com um único foco confirmado em granjas até agora, as ações focam em evitar novos surtos e preservar o status sanitário do Brasil, um dos maiores exportadores de carne avícola do mundo.