A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por febre oropouche no estado. A vítima foi um homem de 64 anos, morador de Cachoeiras de Macacu, que foi hospitalizado em fevereiro e faleceu um mês depois. O diagnóstico foi confirmado por análises realizadas pelo Lacen-RJ e pela Fiocruz, destacando a gravidade da doença em grupos vulneráveis, como idosos e crianças.
Até 13 de maio, o Brasil registrou 10.076 casos de febre oropouche em 2025. A doença, transmitida principalmente pelo mosquito-pólvora (maruim), causa sintomas como febre súbita, dores de cabeça, rigidez nas articulações e mal-estar geral. Em alguns pacientes, podem ocorrer fotofobia, náuseas e vômitos persistentes, com duração de 5 a 7 dias. Casos raros podem evoluir para complicações graves, como meningite.
A Secretaria de Estado de Saúde monitora semanalmente o avanço da doença e, desde 2024, realiza capacitações com municípios para conter a proliferação do vírus e melhorar o atendimento aos pacientes. A secretária Claudia Mello reforçou a importância dessas ações para enfrentar o cenário atual e prevenir novos óbitos.