A última semana de maio traz indicadores econômicos cruciais, com destaque para o IPCA-15, que deve registrar leve aceleração para 0,44% em maio, ante 0,43% em abril. O acumulado em 12 meses também pode subir marginalmente para 5,50%, impulsionado por preços administrados e serviços, enquanto alimentação e bens industriais tendem a desacelerar. Esses dados serão determinantes para as expectativas do mercado sobre uma possível pausa no ciclo de alta da Selic, atualmente em 14,75%, na próxima reunião do Copom em junho.
As projeções indicam que o Copom deve manter os juros estáveis, com probabilidade de 74% segundo as opções negociadas na B3. No entanto, a decisão final ainda depende de indicadores como emprego e PIB do primeiro trimestre de 2025. Enquanto isso, no cenário político, as mudanças no IOF continuam a impactar negativamente a confiança dos investidores, com audiências públicas discutindo o tema e a participação do presidente do Banco Central em reuniões no Senado.
Internacionalmente, os Estados Unidos também têm indicadores em foco, como a confiança do consumidor, que deve subir para 87,1 em maio. Os números divulgados nesta semana serão essenciais para calibrar as expectativas de mercado e orientar as decisões de política econômica no Brasil e no exterior, reforçando a importância de um monitoramento cuidadoso pelos investidores.