O atual presidente dos Estados Unidos questionou publicamente o motivo pelo qual o diagnóstico de câncer de próstata em estágio avançado de seu antecessor não foi divulgado anteriormente. Em declarações à imprensa, ele sugeriu que a condição de saúde pode ter sido mantida em sigilo, levantando dúvidas sobre a transparência do processo. O ex-presidente, de 82 anos, teve a doença confirmada após exames que detectaram um nódulo, com agressividade elevada na escala de Gleason.
Especialistas ouvidos pela imprensa explicaram que o câncer de próstata muitas vezes evolui sem sintomas, tornando o diagnóstico tardio comum, especialmente em pacientes idosos. Um oncologista afirmou que a doença pode ter se desenvolvido por anos, possivelmente durante o mandato do ex-presidente, sem que houvesse conhecimento prévio. Os protocolos de saúde dos EUA não recomendam exames de rotina para homens acima de 70 anos, o que pode contribuir para casos como esse.
A discussão sobre o timing da divulgação gerou debates sobre a conduta médica e a comunicação de informações sensíveis ao público. Enquanto alguns questionam possíveis atrasos, outros defendem que o processo seguiu padrões médicos normais. O caso reacendeu conversas sobre a importância do acompanhamento preventivo e os desafios de diagnosticar doenças em estágios iniciais.