Durante visita ao Catar, o presidente dos Estados Unidos reiterou o interesse em assumir o controle da Faixa de Gaza, descrevendo-a como uma potencial “zona de liberdade”. O Hamas, no entanto, rejeitou veementemente a proposta, afirmando que o território palestino não está à venda e que seu povo permanece comprometido com a resistência e a autodeterminação. O grupo destacou que apenas os palestinos têm o direito de decidir seu futuro, defendendo eleições livres e a transferência de poder para autoridades palestinas legitimadas.
A infraestrutura de Gaza, já devastada por meses de conflito, foi citada como justificativa para a intervenção proposta. Enquanto isso, líderes palestinos e organizações internacionais criticaram a ideia, classificando-a como um risco de limpeza étnica. O Hamas argumentou que a violência recente é uma resposta a décadas de ocupação e à falta de solução política para os direitos palestinos, insistindo que a paz só será possível com o fim da guerra e do bloqueio humanitário.
Israel, por sua vez, mantém sua ofensiva em Gaza, exigindo a destruição total do Hamas e a libertação de reféns. Analistas sugerem que a estratégia israelense visa consolidar o controle sobre o território, enquanto a comunidade internacional pressiona por uma resolução negociada. O impasse persiste, com milhares de vidas perdidas e uma crise humanitária que se agrava a cada dia.