O presidente dos Estados Unidos afirmou que não pretende demitir o atual chefe do Federal Reserve, cujo mandato segue até 2026, apesar das críticas frequentes à política monetária da instituição. Em entrevista, destacou que, em breve, poderá nomear um substituto, mas evitou especular sobre mudanças imediatas. As declarações ocorreram dias antes da próxima reunião do banco central, quando se espera que a taxa básica de juros seja mantida entre 4,25% e 4,50%.
Apesar de descartar uma demissão, o presidente reiterou pressão por cortes nas taxas de juros, argumentando que a resistência em reduzir os valores seria motivada por questões pessoais. Essa troca de críticas vem desde abril, quando o chefe do Fed questionou publicamente o impacto inflacionário da política tarifária do governo, defendendo cautela antes de novas medidas.
Em resposta, o presidente dos EUA acusou o Federal Reserve de agir com atraso, sugerindo que a redução dos juros seria necessária para evitar uma desaceleração econômica. As declarações foram feitas em rede social, reforçando a divergência entre as duas autoridades sobre os rumos da política monetária. O cenário mantém incertezas sobre possíveis ajustes nos próximos meses.