O presidente dos Estados Unidos reiterou a necessidade de interromper todas as compras de petróleo e produtos petroquímicos do Irã, alertando que países ou indivíduos que continuarem com as transações estarão sujeitos a sanções secundárias. Em publicação no Truth Social, ele destacou que os infratores perderão acesso ao mercado norte-americano em qualquer circunstância. Os comentários surgem após o adiamento das negociações sobre o programa nuclear iraniano, que seriam realizadas em Roma, mas ainda sem nova data definida.
As sanções secundárias, uma ferramenta poderosa devido ao peso econômico dos Estados Unidos, visam punir quem comercializa com o Irã, restringindo o acesso ao mercado norte-americano. Recentemente, o governo norte-americano direcionou medidas contra entidades acusadas de facilitar o comércio ilícito de petróleo, incluindo uma empresa chinesa. Analistas apontam que, para efetivamente reduzir as exportações iranianas, seria necessário pressionar instituições financeiras chinesas, principais intermediárias dessas transações.
A China, maior compradora de petróleo bruto do Irã, é peça-chave nesse cenário. A aplicação de sanções a bancos chineses poderia impactar significativamente o fluxo de recursos, mas a medida exigiria um esforço diplomático mais amplo. Enquanto isso, as negociações sobre o programa nuclear permanecem suspensas, aguardando uma definição sobre a postura dos Estados Unidos em relação ao tema.