O presidente dos Estados Unidos intensificou suas ameaças comerciais nesta sexta-feira (23), direcionando-as à Apple e às importações da União Europeia. Ele propôs uma tarifa de 25% sobre iPhones vendidos nos EUA que não sejam fabricados no país, além de sugerir uma taxa de 50% para produtos europeus a partir de 1º de junho. As declarações causaram impacto nos mercados, com quedas nos índices S&P 500, Eurostoxx 600 e nas ações da Apple.
As medidas anunciadas reacenderam preocupações sobre uma possível escalada nas tensões comerciais globais. A Apple, que planeja transferir parte de sua produção para a Índia até 2026, enfrenta incertezas diante das novas tarifas. A Casa Branca, que já recuou em taxações anteriores devido à volatilidade do mercado, não esclareceu prazos ou a viabilidade legal de impor tarifas a uma empresa específica.
Os mercados financeiros reagiram negativamente às notícias, refletindo o temor de que as medidas possam afetar a cadeia global de suprimentos e aumentar custos para consumidores e empresas. Enquanto isso, as negociações comerciais com outros países seguem sem progresso consistente, mantendo o cenário econômico em alerta.