O presidente do Corinthians negou qualquer responsabilidade pela reprovação das contas do clube durante uma coletiva de imprensa realizada em São Paulo. Ele atribuiu o déficit de R$ 181,7 milhões à gestão anterior, afirmando que não assumirá dívidas herdadas. Segundo relatórios da atual diretoria, contingências de 2023 somam R$ 191 milhões, valores que, alegam, deveriam ter sido contabilizados no exercício anterior.
Apesar da reprovação dos órgãos fiscalizadores, que apontaram um passivo de R$ 829 milhões em 2024, a atual gestão registrou um superávit de R$ 9 milhões no ano passado e um resultado positivo de R$ 12 milhões nos primeiros meses de 2025. O presidente destacou esforços para aumentar as receitas, projetando arrecadação de R$ 1,3 bilhão, e criticou a divulgação negativa sobre as finanças do clube, afirmando que os credores estão sendo atendidos por meio de medidas judiciais.
Não ficou claro se haverá consequências administrativas após a reprovação das contas ou se as contas auditadas do ano anterior serão reabertas. O dirigente reforçou a transparência de sua gestão, mas expressou preocupação com o impacto na imagem do clube, alegando que o torcedor merece entender como a dívida acumulada chegou a R$ 2 bilhões.