O presidente dos Estados Unidos minimizou as preocupações com uma possível recessão durante entrevista, afirmando que o país passa por um “período de transição” e que as medidas adotadas visam fortalecer a economia a longo prazo. A declaração ocorre após a divulgação de dados do PIB do primeiro trimestre, que apontou contração de 0,3% na taxa anualizada, a primeira queda desde 2022. Ele reiterou a defesa de tarifas elevadas sobre importações, especialmente da China, como forma de proteger a indústria local e corrigir desequilíbrios comerciais, mesmo que isso possa impactar preços no curto prazo.
O líder sugeriu que os consumidores poderiam reduzir gastos com produtos supérfluos, como brinquedos e artigos escolares, e destacou que o foco deve ser a redução no custo de energia, como gasolina. Sobre o risco de desabastecimento, negou que haja ameaça de prateleiras vazias, mas defendeu um consumo mais racionalizado. A política tarifária é um dos pilares de sua estratégia econômica, junto com a contenção da imigração irregular e cortes em gastos públicos.
A entrevista marcou os primeiros 100 dias do governo, em um momento de queda na aprovação e contração econômica. O discurso reforçou o tom protecionista e nacionalista da campanha, com críticas indiretas à gestão anterior e ênfase em medidas que, segundo ele, garantirão prosperidade no futuro. Apesar das preocupações do mercado financeiro, o presidente afirmou estar confiante nos resultados a longo prazo, mesmo com ajustes temporários.