O presidente brasileiro criticou duramente os recentes ataques israelenses na Faixa de Gaza, descrevendo-os como “vergonhosos e covardes”. Ele destacou o bombardeio que matou nove dos dez filhos de uma médica palestina, classificando o episódio como um símbolo da crueldade do conflito. Segundo ele, as ações de Israel ultrapassaram os limites da defesa legítima, vitimando civis indefesos, incluindo mulheres e crianças.
O líder voltou a afirmar que a ofensiva não pode ser justificada como combate ao terrorismo ou busca por reféns, mas sim como uma forma de vingança. Ele reiterou sua classificação da situação como genocídio, acusando Israel de privar os palestinos de condições mínimas de vida para forçá-los a deixar seu território. Essa não é a primeira vez que o presidente adota um tom contundente em relação às ações militares israelenses.
O conflito entre Israel e o grupo Hamas, que controla Gaza, intensificou-se após os ataques de outubro de 2023. Enquanto Israel defende suas ações como necessárias para a segurança, críticos, como o presidente brasileiro, argumentam que a resposta desproporcional tem causado um custo humano intolerável. A situação continua a gerar tensões internacionais e debates sobre os limites da autodefesa.