O presidente do Brasil emitiu uma nota neste domingo condenando o ataque aéreo ocorrido no sábado na Faixa de Gaza, que resultou na morte de nove filhos de uma médica palestina. O único sobrevivente, assim como o marido dela, também médico, permanecem hospitalizados em estado crítico. O comunicado descreveu o episódio como “vergonhoso e covarde”, destacando o impacto do conflito sobre civis indefesos, especialmente mulheres e crianças.
O texto reforçou a crítica às ações militares, iniciadas após os ataques terroristas de outubro de 2023, afirmando que a ofensiva ultrapassa o direito de defesa e assume caráter de vingança. Segundo a nota, a operação visa privar a população palestina de condições mínimas de vida, com o objetivo de forçar sua expulsão do território. A declaração enfatizou a gravidade humanitária da situação, classificando-a como um conflito desproporcional entre um Estado armado e civis.
O posicionamento reiterou preocupação com o que chamou de “crueldade e desumanidade” da guerra, argumentando que os ataques diários têm como principais vítimas pessoas inocentes. A nota não mencionou grupos específicos, mas destacou a necessidade de cessar ações que agravem a crise humanitária na região. O tom adotado buscou manter imparcialidade, focando nas consequências do conflito sem atribuir responsabilidades diretas a indivíduos.