O presidente brasileiro caiu uma posição no ranking de popularidade entre os líderes sul-americanos, segundo pesquisa realizada pela CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina. Entre abril e maio, sua imagem positiva recuou de 49,7% para 47,4%, enquanto a negativa subiu de 47,7% para 48,8%. A mudança ocorre em meio a repercussões negativas envolvendo escândalos em gestões anteriores, embora sem relação direta com o atual governo.
O ranking agora é liderado pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, com 52,1% de aprovação, seguido pelo argentino Javier Milei (49%) e pelo uruguaio Yamandú Orsi (48,8%). O avanço de Milei e a estabilidade de Noboa foram os principais fatores para a reorganização da lista. Outros líderes, como os do Chile, Colômbia e Venezuela, aparecem com índices menores, abaixo de 42%.
A pesquisa ouviu 12.512 pessoas em dez países entre 19 e 22 de maio, com margem de erro de até 3 pontos percentuais. O cenário interno mais pressionado pode ter influenciado a queda do presidente brasileiro, que agora ocupa a sexta posição no ranking regional.
