O governo dos Estados Unidos planeja encerrar contratos federais com uma renomada universidade, num valor total de US$ 100 milhões, segundo documento obtido por um grande jornal americano. A medida surge após acusações de que a instituição teria tolerado posturas antissemitas em seu campus. Além disso, há discussões sobre o redirecionamento de verbas para outras instituições de ensino, como escolas técnicas, em vez de manter os subsídios atuais.
A universidade, que já teve parte de seus recursos congelados anteriormente, resiste às exigências do governo, incluindo a solicitação de uma lista de estudantes estrangeiros matriculados. O impasse também envolve uma decisão judicial recente que suspendeu uma medida que limitava a permanência de alunos internacionais no país. Autoridades afirmam que os contratos considerados essenciais não serão cancelados imediatamente, mas transferidos para outros fornecedores.
O conflito reflete tensões mais amplas entre o governo e instituições acadêmicas, com críticas a supostos gastos excessivos e a posturas ideológicas. Enquanto isso, a universidade mantém sua posição, e o caso deve seguir para novas audiências judiciais nos próximos dias. O desfecho pode impactar não apenas o financiamento educacional, mas também as relações entre o governo e o meio acadêmico.