O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o processo eleitoral da entidade. A ação foi motivada pela decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que o destituiu do cargo após considerar inválida uma assinatura no acordo que garantia sua permanência até 2026. A defesa alega que a medida busca preservar a autoridade do STF, que já havia homologado o acordo, e evitar instabilidade institucional.
A disputa judicial remonta a 2022, quando um acordo encerrou uma longa controvérsia sobre as regras eleitorais da CBF. No entanto, o TJ-RJ considerou que uma das assinaturas no documento foi realizada sob condições questionáveis, devido a problemas de saúde do signatário. O presidente afastado já havia sido destituído em 2023, mas retornou ao cargo após uma decisão favorável do STF no início de 2025.
Enquanto aguarda o posicionamento do STF, o vice-presidente da CBF assumiu como interventor e anunciou a convocação de novas eleições. Ele afirmou que a situação política não afetará a contratação do novo técnico da Seleção Brasileira, já confirmada. O impasse jurídico continua, com o STF tendo a palavra final sobre a validade do acordo e a permanência do presidente afastado.