A Prefeitura de Curitiba publicou em suas redes sociais nesta sexta-feira (16.mai.2025) que mães de bebês reborn, bonecos hiper-realistas, não têm direito aos assentos preferenciais nos ônibus da cidade. A administração municipal destacou, de forma bem-humorada, que os bancos conhecidos como “amarelinhos” são exclusivos para grupos prioritários definidos por lei, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência e pais com bebês reais. “A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários”, afirmou a publicação.
A decisão reforça a aplicação da legislação vigente, que não inclui os bebês reborn entre os casos que garantem acesso aos assentos reservados. A prefeitura lembrou que, apesar da fofura dos bonecos, eles não se enquadram nos critérios legais para a prioridade. A postagem gerou discussão nas redes sociais, especialmente entre adeptos da prática de colecionar ou cuidar dos reborns como se fossem crianças de verdade.
O tema ganhou relevância após recentes debates sobre o uso de recursos públicos para atender demandas relacionadas aos bebês reborn, como a proposta de alguns deputados para proibir o atendimento desses bonecos no SUS. A publicação da prefeitura de Curitiba, no entanto, focou apenas na questão do transporte coletivo, sem entrar em outros aspectos polêmicos.