Portugal realiza eleições legislativas neste domingo (18.mai.2025) em um cenário de fragmentação política, com a coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) liderando as intenções de voto com 33%. O Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, aparece em segundo lugar com 26%, seguido pelo Chega, partido de direita, com 17%. Apesar do favoritismo, a AD ainda está longe dos 42% necessários para uma maioria absoluta, o que pode repetir o cenário de 2024, quando o governo assumiu em minoria.
A eleição reflete tendências europeias, com partidos de centro-direita e direita ganhando espaço em meio a debates sobre imigração e incertezas econômicas. Enquanto a AD busca consolidar seu poder, o PS enfrenta dificuldades para recuperar protagonismo após queda nas intenções de voto. O Chega, por sua vez, consolida-se como terceira força política, embora o líder da AD tenha descartado alianças com o partido.
Após a votação, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa iniciará consultas para indicar o novo primeiro-ministro. Caso nenhum partido atinja maioria, negociações complexas serão necessárias para garantir governabilidade. As eleições destacam desafios como habitação, serviços públicos e relações com a UE, temas centrais no debate político português.