Neste domingo (18.mai.2025), os eleitores portugueses vão às urnas para escolher os 230 deputados da Assembleia da República, definindo o rumo do país nos próximos quatro anos. O sistema eleitoral permite votar em partidos ou coligações, sem escolha direta por candidatos. As pesquisas apontam para um pleito polarizado entre a Aliança Democrática (centro-direita), o Partido Socialista (centro-esquerda) e o Chega (direita), com temas como economia, habitação e imigração no centro do debate.
Os principais candidatos refletem essa divisão: um líder experiente da centro-direita, um economista progressista da centro-esquerda e um jurista controverso da direita, cada um defendendo agendas distintas. Enquanto alguns priorizam políticas sociais e fortalecimento do Estado, outros focam em austeridade fiscal ou valores patrióticos. A formação do próximo governo dependerá da capacidade de negociação entre os partidos, especialmente se nenhum obtiver maioria clara.
Após as eleições, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa iniciará consultas para indicar o novo primeiro-ministro, processo que pode se prolongar em caso de resultados apertados. O desfecho definirá não apenas a liderança do Executivo, mas também o posicionamento de Portugal em questões críticas, como a relação com a União Europeia e a gestão de serviços públicos. A votação ocorre em um clima de expectativa, com eleitores ponderando entre continuidade e mudança.