Os poloneses foram às urnas neste domingo para o primeiro turno das eleições presidenciais, em um pleito marcado por preocupações com a segurança, impulsionadas pela guerra na Ucrânia e pela incerteza sobre o compromisso dos EUA com a Europa. Os dois principais candidatos são o prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, apoiado pelo primeiro-ministro liberal Donald Tusk, e Karol Nawrocki, historiador sem experiência política, vinculado ao partido conservador Lei e Justiça. Pesquisas indicam que Trzaskowski lidera com cerca de 30% das intenções de voto, enquanto Nawrocki aparece com aproximadamente 20%, sugerindo a possibilidade de um segundo turno em 1º de junho.
Além dos favoritos, um candidato de extrema-direita, que combina retórica populista com críticas à União Europeia, aparece em terceiro lugar nas pesquisas. Outros dez nomes também concorrem ao cargo, em uma disputa que reflete as divisões políticas do país. As eleições ocorrem em um momento delicado, com a população atenta a questões de segurança e ao posicionamento internacional da Polônia.
As urnas abriram às 7h no horário local (2h de Brasília) e fecharam às 21h, com previsão de divulgação de pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação. Os resultados oficiais devem ser conhecidos até terça-feira, definindo os rumos do segundo turno e, consequentemente, o futuro político do país. O pleito é visto como um termômetro para o alinhamento da Polônia em um cenário global cada vez mais instável.