Políticos brasileiros de diferentes espectros manifestaram pesar pela morte do ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica, falecido nesta terça-feira (13 de maio de 2025) aos 89 anos, vítima de câncer de esôfago. A notícia foi confirmada pelo atual presidente do Uruguai, Yamandú Orsi. Mujica, conhecido por seu estilo de vida simples e políticas progressistas, governou o Uruguai de 2010 a 2015, período em que implementou reformas pioneiras na América do Sul, como a legalização do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a regulamentação da maconha.
Ministros e parlamentares brasileiros destacaram a trajetória de Mujica como símbolo de resistência e humanidade. Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, classificou-o como “imprescindível para a humanidade”, enquanto Alexandre Padilha, ministro da Saúde, elogiou seu equilíbrio entre gentileza e combatividade. Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, afirmou que o mundo “fica mais triste” sem o ex-presidente, ressaltando sua luta contra a opressão.
Outras lideranças, como deputados e ministras, também expressaram homenagens, reforçando o legado de Mujica como referência democrática e ética na América Latina. Suas políticas sociais transformadoras e seu carisma singular consolidaram sua imagem como um dos líderes mais admirados da região, deixando um vazio na política e na memória coletiva.