A possível ameaça de ataque a bomba durante o show de Lady Gaga em Copacabana, no sábado, 3, foi evitada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério da Justiça. A equipe da cantora afirmou que só soube do incidente através da mídia no domingo, 4, destacando que não houve comunicação prévia das autoridades sobre riscos durante o evento. A produção do show colaborou com as forças de segurança e confiou nas medidas implementadas, garantindo a segurança dos mais de 2 milhões de espectadores presentes.
A operação, batizada de Fake Monster, investigou um grupo que planejava ataques coordenados com explosivos caseiros e coquetéis molotov, recrutando participantes virtualmente, inclusive adolescentes. Segundo a polícia, o objetivo era promover violência e ganhar notoriedade nas redes sociais, com discursos de ódio contra crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+. Em São Paulo, um adolescente foi identificado como autor de mensagens de ódio e teve equipamentos eletrônicos apreendidos, mas foi liberado após prestar esclarecimentos.
O show de Lady Gaga em Copacabana foi o maior de sua carreira, reunindo cerca de 2,1 milhões de pessoas e atraindo atenção internacional. A cantora apresentou seus maiores sucessos em uma performance teatral dinâmica, interagindo com o público e expressando carinho pelo Brasil. O evento ocorreu sem incidentes, graças ao trabalho conjunto entre a organização e as autoridades de segurança.