As redes sociais estão em debate devido aos bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos. Vídeos mostram adultos tratando essas bonecas como crianças reais, desde agendar consultas médicas até tentar usar filas preferenciais. Enquanto alguns criticam o comportamento, outros defendem que a prática não difere de outros hobbies, como colecionar action figures. A discussão ganhou tamanha repercussão que motivou a criação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados, propondo multas para quem usar as bonecas para obter benefícios destinados a bebês de verdade.
Apesar da polêmica, não há confirmações de que os casos relatados sejam reais ou apenas encenações para as redes. Segundo especialistas, a maioria das vendas ainda é destinada a crianças, embora exista um nicho de adultos que tratam as bonecas como filhos, muitas vezes para chamar atenção ou promover vendas. As bonecas, feitas artesanalmente, variam de preço conforme o material e o nível de realismo, podendo incluir detalhes como batimentos cardíacos e até a capacidade de “urinar”.
O projeto de lei ainda precisa passar por discussões no Congresso antes de ser submetido à sanção presidencial. Enquanto isso, a discussão continua a dividir opiniões, levantando questões sobre hobbies, gênero e o limite entre fantasia e realidade. As bonecas, que já existem desde os anos 2000, ganharam maior visibilidade recentemente devido às redes sociais, onde vídeos controversos viralizam e alimentam o debate.