A jurema-preta, uma planta encontrada em barracas de ervas medicinais no Brasil, tem chamado a atenção por seu potencial no tratamento da depressão. Suas raízes contêm dimetiltriptamina (DMT), uma substância alucinógena que, segundo estudos internacionais e pesquisas locais, pode aliviar sintomas depressivos. No país, cientistas como um pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte conduziram experimentos controlados, observando melhoras significativas em pacientes após o uso supervisionado da substância.
Apesar dos resultados promissores, especialistas alertam que o DMT não é uma solução mágica e pode não funcionar para todos. Pacientes participantes dos estudos receberam acompanhamento psicológico e, em alguns casos, mantiveram tratamentos convencionais. O consumo da substância é proibido no Brasil, exceto para fins religiosos e científicos, destacando-se seu uso em rituais indígenas e cerimônias espirituais no Nordeste.
O Brasil tem se destacado nas pesquisas com DMT, impulsionado por suas raízes culturais e potencial terapêutico. Estudos publicados em revistas como Nature e Psychedelic Medicine reforçam a necessidade de mais investigações para entender como a substância pode ser integrada à medicina convencional. Enquanto isso, o país enfrenta um aumento nos casos de afastamento por ansiedade e depressão, destacando a urgência de novas abordagens terapêuticas.