O gabinete de segurança israelense aprovou um novo plano para ampliar a ocupação na Faixa de Gaza, que pode incluir a permanência de tropas em todo o território palestino. Autoridades informaram que a operação deslocaria civis para o sul do enclave, enquanto milhares de reservistas foram convocados. Em declarações públicas, representantes do governo defenderam a ocupação permanente e criticaram a ajuda humanitária, alegando que ela beneficia grupos armados.
O bloqueio total de assistência humanitária em Gaza, vigente desde março, foi alvo de debates na Corte Internacional de Justiça. Embora Israel tenha aprovado um plano para retomar a entrada de ajuda, o controle ficaria a cargo de empresas privadas, e não de organizações internacionais. Um ministro afirmou que a distribuição de suprimentos prolongaria o conflito e colocaria tropas em risco, defendendo o controle militar do território como medida necessária.
Enquanto isso, os bombardeios e incursões terrestres em Gaza continuam, com mais de 40 mortes registradas nas últimas 24 horas, elevando o total para 2.436 desde o fim do cessar-fogo em março. O conflito também se expandiu regionalmente, com ataques de grupos iemenitas em solidariedade a Gaza e ameaças de retaliação israelense. O número acumulado de vítimas no enclave palestino ultrapassa 52 mil desde outubro de 2023.