O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para ampliar as operações militares na Faixa de Gaza, com o objetivo de aumentar a pressão sobre o Hamas em negociações de cessar-fogo. A estratégia, que será implementada gradualmente, inclui a ocupação de áreas adicionais do território palestino, onde Israel já controla cerca de 50%. A decisão ocorre após a convocação de milhares de soldados da reserva, sinalizando uma escalada no conflito.
Em resposta às ações israelenses, rebeldes do Iêmen anunciaram um bloqueio aéreo abrangente contra Israel, incluindo ataques a aeroportos, como o Ben Gurion, principal terminal internacional do país. Um míssil lançado no domingo (4) caiu próximo ao aeroporto, sendo o único desde março a não ser interceptado pelas defesas israelenses. Os rebeldes alertaram companhias aéreas internacionais sobre os riscos, pedindo o cancelamento de voos para o território israelense.
O cessar-fogo de oito semanas entre Israel e o Hamas entrou em colapso em março, com a retomada dos ataques em Gaza, que resultaram em centenas de mortes e agravaram a crise humanitária no território. A suspensão da ajuda humanitária intensificou a fome e a escassez, levando a saques generalizados. Enquanto isso, o governo israelense justifica as medidas como necessárias para pressionar o grupo a negociar em termos mais favoráveis.