O petróleo registrou alta de cerca de 2% nesta sessão, impulsionado por comentários sobre a possível interrupção das compras do commodity produzido pelo Irã, além de sinais de redução na oferta da Opep e na demanda chinesa. O WTI para junho subiu 1,77%, fechando a US$ 59,24 o barril, enquanto o Brent para julho avançou 1,75%, cotado a US$ 62,13. Ambos os contratos interromperam três sessões consecutivas de queda, embora o Brent tenha atingido seu menor nível de fechamento desde março de 2021.
A pressão geopolítica ganhou força com declarações que alertaram para sanções contra países que continuarem a adquirir petróleo iraniano, refletindo o impasse nas negociações nucleares entre os EUA e o Irã. Além disso, a produção da Opep caiu 200 mil barris por dia em abril, segundo dados da Bloomberg, enquanto a Venezuela solicitou que a China aumentasse suas compras diante da saída de empresas estrangeiras do país.
O movimento dos preços foi moderado pela valorização do dólar no exterior, mas seguiu o clima de risco nos mercados, influenciado por expectativas de alívio tarifário e dados industriais divergentes nos EUA. A liquidez reduzida, devido a feriados na Ásia e Europa, também contribuiu para a volatilidade observada durante a sessão.