A Petrobras informou ao Ibama que a sonda ODN II chegou à Baía de Guanabara para iniciar trabalhos de limpeza, etapa necessária para obter autorização ambiental para futuras perfurações na Foz do Amazonas. A empresa busca há anos a aprovação do órgão para explorar o bloco FZA-M-59, em águas ultraprofundas do Amapá, região que pode abrigar reservas semelhantes ao pré-sal. A solicitação inclui um pedido de manifestação positiva do Ibama até 15 de maio, prazo que não foi detalhado no documento.
Além da limpeza da sonda, a Petrobras reiterou a necessidade de vistoria na Unidade de Estabilização de Fauna do Oiapoque, já licenciada pelo órgão ambiental estadual. A unidade é considerada crucial para o processo de autorização, que enfrenta resistências devido a preocupações socioambientais. O Ministério de Minas e Energia alertou que, sem a autorização para um simulado de emergência até abril, o contrato da sonda expiraria.
O Ibama não se manifestou sobre o assunto. Enquanto isso, a Petrobras segue com os preparativos, destacando a importância da limpeza manual da sonda para evitar impactos na fauna marinha. A decisão do órgão ambiental será determinante para os próximos passos da empresa na região.