A presidente da Petrobras afirmou que é difícil imaginar que o Ibama não conceda a licença necessária para a operação de um navio-sonda na Margem Equatorial. A estatal aguarda uma resposta do órgão ambiental até esta quinta-feira (15.mai) e, caso a autorização não seja emitida, há um plano para retirar a estrutura da área. A empresa já atendeu à última demanda do Ibama, criando uma base de despetrolização em Oiapoque (AP) e concluindo exercícios pré-operacionais.
A Petrobras apresentou o maior Plano de Emergência Individual já elaborado para operações em águas profundas e ultraprofundas, reforçando a expectativa de aprovação. A diretora-executiva destacou que simulações de resposta a emergências foram realizadas, com tempos dentro dos parâmetros exigidos pelo Ibama. A companhia aguarda uma data para a avaliação pré-operacional pelo instituto.
A Margem Equatorial é considerada uma das novas fronteiras exploratórias do Brasil, com potencial estimado em 9 bilhões de barris de petróleo. A região, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, é apontada como uma das mais promissoras para a exploração petrolífera no país. A decisão do Ibama é aguardada com expectativa, dada a importância do projeto para o desenvolvimento da área.