Uma deputada federal protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para o afastamento imediato do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A solicitação baseia-se em indícios de simulação em um acordo que garantiu a permanência do dirigente no cargo, além de denúncias de má gestão. A parlamentar também questiona a validade da assinatura de um ex-vice-presidente da entidade, que alegou problemas de saúde que poderiam comprometer sua capacidade de firmar o documento.
O documento cita um laudo médico que confirma o déficit cognitivo do ex-vice-presidente, agravado por uma cirurgia recente. Além disso, a perícia aponta inconsistências no acordo, incluindo a antecipação da assinatura antes mesmo da formalização do pacto. Essas questões levantaram dúvidas sobre a legitimidade do processo que manteve o atual presidente no comando da CBF.
O caso ganhou repercussão no Congresso Nacional, onde há interesse em convocar o presidente da CBF para prestar esclarecimentos. Apesar de tentativas anteriores em CPIs, a pressão política aumenta diante das novas evidências. A situação coloca em xeque a governança da entidade e pode levar a revisões judiciais sobre a decisão que homologou o acordo em fevereiro.