Uma pesquisadora brasileira de 30 anos, natural de Caldazinha (GO), foi encontrada morta em um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na noite de quinta-feira (1°/5). O corpo apresentava marcas de queimaduras e parte de seus pertences estava desaparecida. A vítima, formada em Letras e recém-concluída mestrado em Linguística, estava em viagem pela Ásia e havia visitado o Japão para acompanhar o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Suzuka. Ela também passou pela Coreia do Sul, onde visitou familiares do namorado.
As circunstâncias da morte ainda estão sob investigação. De acordo com um amigo próximo, a pesquisadora deixou de responder mensagens do namorado horas antes do voo de retorno ao Brasil, marcado para a noite do mesmo dia. O namorado, ao perceber a ausência de comunicação, acionou a família e o consulado brasileiro no Japão. A companhia aérea confirmou que ela não embarcou, e a última localização do celular levou à descoberta do corpo. Há relatos de que a vítima teria conhecido um homem indiano durante a viagem e expressado receio sobre ele, mas o contato dessa pessoa não está mais ativo no WhatsApp.
O governo de Goiás confirmou a morte e está providenciando auxílio funerário, enquanto o Itamaraty presta assistência consular à família. A prefeitura de Caldazinha emitiu uma nota lamentando a perda, descrevendo a pesquisadora como “uma jovem cheia de sonhos, querida por todos”. As autoridades japonesas seguem investigando o caso para esclarecer os detalhes da morte.