O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou um estudo mostrando as principais mudanças nos preços de peixes entre março e abril deste ano. As espécies com maiores aumentos foram o bagre (13,92%, chegando a R$ 14,24 o quilo), gurijuba (12,53%, a R$ 29,54), corvina (9,37%, a R$ 21,02), xaréu (7,30%, a R$ 13,09) e dourada (5,08%, a R$ 26,46). Esses reajustes refletem tendências sazonais e possíveis variações na oferta e demanda.
Por outro lado, algumas espécies registraram quedas significativas no período. O mapará liderou as reduções, com queda de 16,15%, sendo vendido a R$ 16,15 o quilo, seguido por curimatã (-14,66%, a R$ 19,44) e sarda (-10,86%, a R$ 17,56). Essas oscilações podem estar relacionadas a fatores como aumento da produção ou mudanças nos hábitos de consumo.
No acumulado entre abril de 2024 e abril de 2025, o tucunaré apresentou o maior aumento (35,34%), enquanto outras espécies, como cação (32,45%) e mapará (19,99%), também tiveram altas expressivas. A única exceção foi a uritinga, que registrou queda de aproximadamente 10% no mesmo período. Os dados destacam a volatilidade dos preços no mercado de pescados, influenciada por fatores econômicos e ambientais.