Uma pesquisa de boca de urna revelou que o prefeito de Varsóvia e um historiador conservador foram os mais votados no primeiro turno das eleições presidenciais da Polônia, realizadas no domingo, 18. Os dois candidatos, que obtiveram 30,8% e 29,1% dos votos, respectivamente, devem se enfrentar no segundo turno em 1º de junho. O terceiro colocado, da extrema direita, ficou com 15,4% da preferência. No total, 13 nomes concorreram, mas nenhum atingiu os 50% necessários para vencer no primeiro turno.
A votação ocorre em um contexto de preocupação com a segurança nacional, impulsionada pela guerra na Ucrânia, país vizinho, e pela possibilidade de redução do apoio militar dos Estados Unidos à Europa. O presidente polonês tem influência significativa na política externa e de defesa, além de poder vetar leis e comandar as forças armadas, o que amplia a importância do pleito.
Os resultados oficiais devem ser divulgados nos próximos dias, encerrando uma etapa marcada por incertezas geopolíticas e expectativa sobre o futuro do país. A eleição define não apenas a liderança nacional, mas também o posicionamento da Polônia em um cenário internacional cada vez mais complexo.