Uma pedagoga de 34 anos, em tratamento há nove anos contra um câncer de pulmão e lidando com miastenia gravis (doença que causa fraqueza muscular), realizou o sonho de assistir ao show do System of a Down em São Paulo. Apesar dos desafios físicos e da rotina de cuidados paliativos, ela adaptou sua preparação, incluindo o uso de um carrinho de bebê adaptado como apoio para treinar ficar em pé por longos períodos. No dia do show, contou com a ajuda de outros fãs para evitar impactos durante as rodas punk e descreveu a experiência como um momento de sentir-se plenamente viva.
Ela destacou a emoção ao ouvir a música “Lonely Day”, que, embora não fale sobre câncer, ressoou em sua jornada de solidão e superação. Apesar da exaustão pós-evento, que exigiu um dia inteiro de recuperação, ela afirmou que valeu a pena e já planeja o próximo show que deseja assistir. A história ilustra como a música pode ser um refúgio e uma força motriz mesmo em meio a batalhas pessoais difíceis.
A trajetória da fã reflete a busca por qualidade de vida e momentos de alegria, mesmo diante de prognósticos desafiadores. Sua determinação em adaptar tratamentos e rotinas para viver experiências significativas serve como um testemunho de resiliência e paixão pela vida.