O Paysandu vive uma campanha desastrosa na Série B do Campeonato Brasileiro, marcando o pior início de sua história no torneio, independente da divisão. Com nove jogos disputados até a 11ª rodada, o time não conseguiu nenhuma vitória, acumulando apenas quatro pontos e ocupando a última posição na tabela. A equipe atribui parte dessa má performance à exaustiva maratona de jogos, tendo disputado 31 partidas em 140 dias, envolvendo cinco competições diferentes ao longo da temporada.
Apesar da justificativa, comparações com outros times revelam que o desgaste físico não é o único fator. O Goiás, por exemplo, jogou o mesmo número de partidas no mesmo período e lidera a Série B, enquanto o Vila Nova, com 33 jogos, está na 4ª posição. Até mesmo clubes da Série A, como Bahia e Vitória, enfrentaram uma carga ainda maior de jogos, mostrando que o problema do Paysandu pode estar relacionado a outras questões, como gestão ou desempenho técnico.
Enquanto o Paysandu luta para sair da lanterna, outros times demonstram que é possível conciliar múltiplas competições com bons resultados. A equipe paraense terá que buscar soluções urgentes para reverter a situação, já que a justificativa do calendário apertado não se sustenta diante do desempenho de adversários em condições similares. A torcida espera por uma reação imediata para evitar um ano ainda mais frustrante.