Um pastor aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou apoio a um ex-assessor de comunicação do Partido Liberal (PL), demitido após críticas à ex-primeira-dama. O assessor, que atuava como consultor de imprensa do partido, foi desligado a pedido dela, conforme revelado por interceptações da Polícia Federal. Em mensagens divulgadas, o ex-assessor e um militar trocaram comentários críticos sobre a possibilidade de ela concorrer a cargos políticos.
As mensagens incluíam ironias sobre uma eventual candidatura da ex-primeira-dama à Presidência em 2026, caso o ex-presidente fosse considerado inelegível. Em um dos diálogos, o militar chegou a afirmar que preferiria outro político, enquanto o assessor concordou. Em outro momento, ambos questionaram a viabilidade de sua entrada na política, citando riscos de repercussão negativa.
O pastor, em suas redes sociais, defendeu o ex-assessor, criticando a falta de reconhecimento por contribuições passadas e condenando o que chamou de “covardia”. A situação expõe tensões internas no grupo político, enquanto o partido busca definir estratégias para as próximas eleições.