Em maio, a queda de 11,18% no custo das passagens aéreas foi o principal fator para conter a prévia da inflação no país, contribuindo com -0,07 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ficou em 0,36%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destacando que os gastos com Transportes tiveram um recuo menor em maio (-0,29%) em comparação a abril (-0,44%), mas ainda assim impactaram negativamente a taxa de inflação.
Os combustíveis apresentaram leve alta de 0,11%, puxada pelo aumento do etanol (0,54%) e da gasolina (0,14%), enquanto óleo diesel (-1,53%) e gás veicular (-0,96%) registraram quedas. No transporte urbano, o ônibus recuou 1,24%, influenciado por medidas como tarifa zero em domingos e feriados em Brasília e Belém, além de reajustes em outras cidades. Já o metrô subiu 0,51%, devido a aumentos no Rio de Janeiro, enquanto o táxi avançou 0,49% após reajuste em Porto Alegre.
O resultado reflete um alívio pontual na inflação, com destaque para a redução significativa nas passagens aéreas, que compensaram parcialmente os aumentos em outros setores. Apesar disso, variações regionais e políticas tarifárias continuam a influenciar os custos de transporte, mantendo a pressão sobre o orçamento das famílias.