Em um intervalo de um ano, passageiros deixaram para trás mais de 18 mil objetos em 17 aeroportos administrados por uma concessionária no Brasil. Desse total, apenas 4 mil itens foram recuperados pelos donos. Entre os itens esquecidos estão documentos pessoais, brinquedos, carrinhos de bebê, bengalas e até uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Os objetos ficam armazenados por até três meses e, se não reclamados, são doados a instituições de caridade, como a Apae de Goiânia, que beneficia alunos e famílias necessitadas.
Text: O Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, é um dos terminais onde a situação é comum, com cerca de 200 mil passageiros circulando mensalmente. O gerente do aeroporto orienta os viajantes a verificarem seus pertences antes de embarcar, destacando que a equipe de achados e perdidos está disponível para auxiliar na recuperação dos itens. No entanto, a maioria dos objetos não é reivindicada, seguindo para doações que ajudam instituições como a Apae, que recebeu 3 mil itens, incluindo cadeiras de rodas e carrinhos de bebê, utilizados por crianças atendidas pela organização.
Text: A Apae de Goiânia destaca a importância das doações, que são revendidas em bazares ou usadas diretamente pelos alunos, beneficiando famílias de baixa renda. O gerente do aeroporto reforça a necessidade de atenção aos pertences, sugerindo que passageiros guardem tudo em mochilas antes do embarque para evitar esquecimentos. A reportagem ilustra como ações simples podem transformar esquecimentos em oportunidades para quem mais precisa, mantendo um ciclo de solidariedade e utilidade prática.