O governo do Paraná ordenou a destruição de mais de 10 milhões de ovos férteis como medida preventiva contra a influenza aviária (H5N1). A decisão foi tomada após a confirmação do primeiro foco da doença em uma granja no Rio Grande do Sul, onde um lote de 12 mil ovos foi identificado como potencial risco. Apesar de não haver sinais de contaminação no Paraná, os ovos foram descartados seguindo protocolos sanitários, coordenados pela Agência de Defesa Agropecuária do estado (Adapar). A ação integra o Plano Nacional de Contingência para evitar a disseminação do vírus, que ameaça a produção avícola.
Como maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná enfrenta riscos econômicos significativos com a gripe aviária. A detecção do caso no Rio Grande do Sul já levou países como China e México a suspenderem temporariamente as importações de frango brasileiro. Autoridades estaduais e federais, incluindo o ministro da Agricultura, discutiram medidas para mitigar impactos e preservar a credibilidade sanitária do país.
A Adapar reforçou a necessidade de colaboração dos produtores no cumprimento das normas de biossegurança. Mais de 300 propriedades estão sob monitoramento para prevenir novos focos da doença. A eliminação dos ovos foi considerada crucial para manter o status sanitário do Paraná, essencial para a indústria avícola local. Enquanto isso, o Brasil busca recuperar sua condição de país livre da gripe aviária no prazo estimado de 28 dias.