O papa Leão XIV, primeiro norte-americano a liderar a Igreja Católica, reiterou seu compromisso com a paz global durante seus primeiros dias de pontificado. Em discursos na Praça de São Pedro e para membros das Igrejas Católicas Orientais, ele destacou que a guerra “nunca é inevitável” e ofereceu o Vaticano como mediador em conflitos, incluindo Ucrânia, Síria, Líbano e Iraque. O pontífice enfatizou a necessidade de diálogo e esperança, afirmando que “as armas não resolvem problemas, apenas os aumentam”.
Leão XIV também condenou narrativas simplistas que dividem o mundo entre “bem e mal”, defendendo que os conflitos devem ser resolvidos através da dignidade e do respeito mútuo. Ele pediu paz na Ucrânia, um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelenses, além de saudar a trégua frágil entre Índia e Paquistão. Em conversa com o presidente ucraniano, o papa se ofereceu para facilitar negociações de paz durante sua missa de posse, marcada para 18 de maio.
A postura do novo papa reflete uma abordagem diplomática ativa, com foco em mediação e cooperação internacional. Suas declarações iniciais sugerem um papado voltado para a resolução de conflitos e a promoção da dignidade humana, alinhando-se aos apelos por paz em regiões tensionadas. A Forbes destaca ainda a influência de sua mãe em sua trajetória, reforçando o perfil humanizado do líder religioso.