A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, comentou pela primeira vez sobre a interdição da Arena Barueri, estádio administrado por sua empresa e considerado a segunda casa do clube. Ela sugeriu que a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) pode estar relacionada à falta de apoio ao candidato da entidade na corrida pela presidência da CBF. Leila destacou que o estádio passou por reformas recentes, com investimentos de R$ 70 milhões, e questionou a justificativa da interdição, já que partidas contra grandes times, como São Paulo e Corinthians, foram realizadas no local sem problemas.
O Palmeiras é um dos dez clubes das séries A e B que apoiam a candidatura de Samir Xaud à presidência da CBF. Leila explicou que o alinhamento com Xaud se deve às pautas defendidas por ele, como a redução do Campeonato Estadual, mudanças no calendário e profissionalização da arbitragem. Além disso, o clube optou por não assinar um manifesto enviado por 38 times à CBF, argumentando que o momento exige união e tranquilidade para o futuro presidente, e não cobranças imediatas.
Leila reforçou seu compromisso com a criação de uma liga independente e afirmou que votará pessoalmente em Xaud no domingo, antes de acompanhar o jogo entre Palmeiras e Flamengo. A dirigente enfatizou a importância de diálogo após a eleição, mantendo uma postura conciliadora em meio às discussões sobre o futuro do futebol brasileiro.