Em meio à valorização recorde do ouro no mercado internacional, a Aura Minerals vive um momento estratégico de crescimento, com operações no Brasil e no México. A empresa, que passou por um processo de reestruturação nos últimos anos, extraiu cerca de 270 mil onças de ouro em 2023, reforçando sua posição no setor. Com minas em Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande do Norte, além de um projeto de cobre-ouro no México, a companhia destaca a raridade do metal e seu papel como reserva de valor em tempos de instabilidade econômica.
O CEO Rodrigo Barbosa ressaltou que, apesar dos avanços tecnológicos na mineração, muitas descobertas ainda ocorrem de forma tradicional, com garimpeiros e exploradores históricos. A Aura também investe em novos projetos, como o Borborema, no Rio Grande do Norte, que recebeu aportes de R$ 1 bilhão. Além do ouro, a empresa acompanha a crescente demanda por cobre, impulsionada pela transição energética e pela expansão de data centers e veículos elétricos.
Com planos de expansão disciplinada, a Aura mira aquisições e aumento de produção, explorando áreas próximas às suas minas ou adquirindo ativos subutilizados. A valorização do ouro, que ultrapassou US$ 3.300 por onça, dá fôlego ao setor, reforçando a relevância do metal como ativo seguro em cenários de crise. A empresa, que fez seu IPO durante a pandemia, consolida-se como uma das principais players do mercado de mineração no Brasil e no exterior.