Em uma partida disputada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o Osasco venceu o Sesi Bauru por 3 sets a 1 (26/24, 19/25, 28/26 e 25/20), conquistando o título da Superliga Feminina de Vôlei. A vitória marca o segundo maior troféu da equipe na competição, igualando-se ao Minas, enquanto o Sesc RJ/Flamengo segue como o maior campeão, com 12 títulos. Destaque para a jogadora Tifanny Abreu, que, aos 40 anos, celebrou sua primeira Superliga, tornando-se a primeira atleta trans a vencer a elite do vôlei brasileiro.
O jogo foi marcado por altos e baixos, com Osasco demonstrando sólida defesa e contra-ataques no primeiro set, enquanto o Sesi reagiu no segundo, aproveitando erros adversários. O terceiro set foi o mais equilibrado, com ambas as equipes alternando lideranças até Osasco fechar em 28/26. No quarto set, o time comandado pelo técnico Luizomar de Moura mostrou determinação, com bloqueios eficientes e passes precisos, garantindo a vitória por 25/20.
A torcida no Ibirapuera vibrou com a conquista, que relembrou o último título do Osasco na temporada 2011/2012. Jogadoras como Natália e Camila Brait, presentes naquela campanha, foram fundamentais na final, com Natália eleita a melhor da competição e Brait destacando-se na defesa. A vitória consolida o Osasco como uma das potências do vôlei nacional e encerra a temporada com um marco histórico para a inclusão no esporte.