A Orquestra Sanfônica de Pirassununga (OSP) celebra sete anos resgatando a música sertaneja de raiz e unindo gerações em torno do acordeon. Sob a regência de Rosinei Maria Rozin, professora de música há 40 anos, o grupo reúne 18 integrantes de diversas idades e cidades da região, como Santa Rita do Passa Quatro e Ribeirão Preto. Com um repertório que vai do sertanejo tradicional ao folclórico, a orquestra se apresenta em praças, teatros e eventos, mantendo viva a cultura local.
Entre os membros, destacam-se histórias como a de Meire Genaro, 79 anos, que retomou o acordeon aos 40 e hoje é uma das veteranas do grupo, e Sophia Carvalho Corrêa, 15 anos, a mais jovem integrante. A OSP também conta com participantes que tocam de ouvido e músicos convidados, criando uma mistura eclética de experiências. Rosinei destaca que o projeto vai além da música, sendo um espaço de aprendizado e paixão pelo instrumento.
O conservatório Cacilda Becker, onde ocorrem os ensaios gratuitos, abriga essa iniciativa que busca preservar o legado do acordeon. Com aulas abertas a partir dos 14 anos, a orquestra oferece material e lanche aos participantes. A diretora do conservatório, Érika Barboza dos Santos, define a OSP como um “tesouro” que homenageia a história musical da região, reforçando a importância da sanfona na cultura brasileira.