Cinco opositores venezuelanos, refugiados na embaixada da Argentina em Caracas desde março de 2024, foram resgatados em uma operação descrita como “espetacular” por autoridades internacionais. Eles haviam buscado asilo devido a uma onda de prisões antes das eleições de julho de 2024, contestadas por alegações de fraude. Durante os 412 dias de confinamento, enfrentaram condições extremas, incluindo falta de luz e água, mas mantiveram a união como forma de resistência.
Os ativistas, ligados a líderes oposicionistas, criticaram a resposta internacional ao regime venezuelano, destacando o fracasso da diplomacia convencional. Agradeceram aos EUA, Argentina e Brasil pelo apoio, mas exigiram pressão máxima contra o governo, acusando-o de financiamento ilegal e corrupção. Também questionaram a demora do Tribunal Penal Internacional em agir contra supostos crimes de lesa-humanidade no país.
O resgate, realizado sem confrontos, foi celebrado como um símbolo de esperança. Os opositores afirmam que sua história prova que “a liberdade é possível” com persistência. Enquanto isso, a situação na Venezuela continua tensa, com críticas à renovação de operações de empresas estrangeiras no país e pedidos por sanções mais duras.