O líder da oposição na Câmara dos Deputados protocolou uma representação criminal contra o ministro da Previdência, acusando-o de omissão diante de um esquema no INSS que teria causado prejuízos de R$ 6,3 bilhões a aposentados. O documento argumenta que, apesar de ter sido informado sobre o problema em junho de 2023, o ministro não agiu para conter os descontos ilegais em benefícios. A oposição pede que o caso seja enviado ao STF e que o titular da pasta seja afastado do cargo.
Uma pesquisa recente mostra que 85,3% dos brasileiros apoiam a demissão do ministro, enquanto o governo sinaliza que ele permanecerá no posto. A ministra das Relações Institucionais afirmou que, por enquanto, não há motivos para afastá-lo, mas que a situação será reavaliada se surgirem novas informações. Enquanto isso, a pressão política cresce, com a oposição solicitando a abertura de uma CPI para investigar as fraudes.
Durante audiência na Câmara, o ministro se defendeu, alegando que as irregularidades já existiam em gestões anteriores e que os responsáveis estão sendo identificados. O líder do PDT criticou a condução do governo na crise, alertando que a demissão do ministro poderia desestabilizar a base aliada. A decisão sobre a CPI agora cabe ao presidente da Câmara.