A recente nomeação do novo ministro da Previdência Social tem gerado forte reação entre parlamentares da oposição, que buscam impedir sua posse ou afastá-lo do cargo. Ações judiciais, como uma ação popular protocolada por uma senadora, e pedidos ao Procurador-Geral da República foram iniciados, enquanto líderes partidários coletam assinaturas para a criação de uma CPI sobre supostos desvios no INSS. As críticas centram-se na alegação de omissão diante de denúncias de fraudes bilionárias na pasta.
Políticos da oposição têm usado redes sociais para ampliar a pressão, afirmando que o novo ministro teria conhecimento prévio das irregularidades e não teria agido. Requerimentos para sua convocação no Congresso já foram apresentados, com o objetivo de que ele preste esclarecimentos publicamente. A situação também levou a questionamentos sobre a escolha do presidente para o cargo, acusado de manter pessoas associadas a escândalos anteriores na gestão da Previdência.
Enquanto isso, o governo enfrenta mais uma crise ministerial, marcando a 12ª troca de ministros desde o início do mandato. A controvérsia reacende debates sobre a eficácia dos controles internos e a transparência na administração pública, com setores exigindo medidas mais rigorosas para evitar novos casos de suposto mau uso de recursos destinados aos aposentados.