Políticos da oposição ao governo federal reagiram à saída do ministro da Previdência Social, que deixou o cargo nove dias após a Polícia Federal divulgar investigações sobre supostos descontos irregulares em benefícios do INSS. A demissão foi anunciada após reunião não divulgada publicamente com o presidente. Parlamentares de partidos como PL e Novo celebraram a decisão, afirmando que ela permitirá investigações mais transparentes e citando suspeitas de envolvimento de figuras importantes no suposto esquema.
O ex-ministro afirmou em suas redes sociais que não foi citado nas investigações e destacou o apoio do governo às apurações. Agradeceu ao presidente pela oportunidade no cargo e reforçou que as fraudes teriam começado na gestão anterior, um argumento que, segundo fontes, foi condição para sua saída negociada. O Planalto confirmou a demissão e anunciou que o secretário-executivo da pasta assumirá o ministério interinamente.
A situação reacendeu debates sobre fiscalização e transparência na gestão de benefícios sociais, com a oposição pressionando por respostas e o governo buscando evitar maiores desgastes. O caso deve seguir sob análise, com possível impacto nas discussões políticas e nas reformas da Previdência.