O Exército de Israel iniciou uma ampla operação terrestre no sul e no norte da Faixa de Gaza neste domingo (18), seguindo promessas feitas anteriormente por autoridades de uma resposta militar contundente. A ação foi precedida por uma série de ataques aéreos contra alvos do grupo Hamas, com o objetivo de reduzir sua capacidade de reação. Segundo comunicados militares, mais de 670 alvos foram atingidos na última semana, e tropas israelenses já ocupam posições estratégicas no território palestino.
Enquanto isso, o conflito continua a causar vítimas civis, com mais de 500 mortos desde o último domingo (11), incluindo mulheres e crianças, de acordo com fontes locais. O maior hospital do norte de Gaza foi fechado devido aos bombardeios, agravando a crise humanitária na região. Negociações por um cessar-fogo e a troca de reféns seguem em curso, mas sem avanços concretos até o momento.
O papa Leão XIV fez um apelo pela paz durante sua missa inaugural, destacando o sofrimento das famílias em Gaza, onde a falta de ajuda humanitária piora a situação. Desde o início do conflito, em 2023, mais de 53 mil palestinos morreram, a maioria civis, segundo autoridades locais e levantamentos da ONU. A crise persiste, com deslocamentos em massa e condições cada vez mais precárias para a população.