Uma investigação conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro aponta que um empresário suspeito de lavagem de dinheiro utilizava o mercado de obras de arte para movimentar valores milionários de origem ilícita. Durante uma operação, foi interditada sua mansão em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, onde foram encontrados dólares em espécie, armas de fogo e um arsenal incluindo fuzis. O suspeito também teria recebido mais de R$ 18 milhões da viúva de um conhecido marchand, alegadamente como comissão pela venda de uma obra de arte, mas não apresentou documentação que comprovasse a transação.
O caso reacendeu os holofotes sobre uma família já envolvida em escândalos anteriores, incluindo alegações de desvio de milhões em obras de arte. Além disso, a operação levou à prisão de outro indivíduo em São Paulo, acusado de vender armas para uma facção criminosa. Em seu poder, foram apreendidas centenas de armas, munições e veículos de luxo, evidenciando as conexões entre o tráfico de drogas e o financiamento de atividades ilegais.
A investigação continua para esclarecer os vínculos entre o mercado de arte, empresas de fachada e a lavagem de dinheiro proveniente do crime organizado. As autoridades analisam as obras de arte encontradas em um caminhão próximo à mansão do suspeito, buscando determinar sua origem e valor. O caso expõe a complexidade de esquemas que misturam o mundo das artes com o crime, desaf